terça-feira, 11 de setembro de 2012

Da cruz à espada

Só posso lastimar a saída de Cristovão Borges do Vasco. Uma pena. Por um instante até pensei que poderíamos ter uma sequência de trabalho extensa em um dos quatro grandes times cariocas. Mas não deu. A pressão da torcida não é mole e o auxílio da diretoria é pouco, esta não aguentou apoiá-lo por tanto tempo e preferiu uma covarde omissão, ou um fingido apoio, depois desse último resultado. O 4 a 0 que o time sofreu do Bahia.

E, de novo, que pena que não deu. Pois os recentes resultados oscilantes do time não são culpa sua. Se deram apesar dele. Um Vasco desfeito, perdeu nesse ano pelo menos quatro jogadores essenciais, cujo time demoraria para embalar novamente mesmo que os reforços estivessem à altura das peças vendidas - e que nem de longe estão -, mesmo assim mantido num G4 de um campeonato disputadíssimo. Principalmente a partir do segundo turno.

Muitas ressalvas ainda poderiam ser feitas ao seu trabalho, no que tange a alguns erros de escalação, porém diversos outros problemas contornados por ele também poderiam ser apontados, como o difícil temperamento de alguns jogadores. O que nos leva a seguinte conclusão: o Vasco passa por problemas que (quase) todos os clubes passam e tinha um técnico que os manejava com habilidade e elegância. Agora não tem mais. 

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